Sinceridade

Há alguns dias venho pensando o que se ganha em ser sincero...Digo isso porque sou a sinceridade e a objetividade em forma de pessoa. Digo o que penso, na hora que acho conveniente - mesmo que não seja conveniente para quem está ouvindo - e sempre corro atrás do que quero.

Confesso que no fundo, no fundo, gosto de ser assim. Me sinto corajosa, confiante, como se eu não tivesse medo de nada e fosse capaz de tudo. Mas uma coisa é fato: paga-se um preço e alto.

Primeiro: a grande maioria das pessoas não querem ouvir suas "verdades" e convenhamos, elas tem todo o direito disso.

Segundo: o julgamento externo é cruel. Cruel mesmo.

Terceiro: o julgamento interno pode ser muito pior. A sensação de ser "diferente" nem sempre é agradavel.

Tenho comigo a eterna dúvida de ser ou não tão direta. De continuar dando a cara a tapa ou me submeter ao conformismo das mocinhas educadinhas que esperam seu príncipe encantado.

Pensei, pensei...e admito: acho que não me encaixo nesse padrão "moças educadas, submissas, para casar". Não mesmo. Devo dizer: sou inteligente, sou sacana, gosto muito de rua, durmo quase de manhã, sou independente e gosto de respeito ao meu espaço e aos meus principios. Tenho como característica o famoso "pé na porta". Eu chego junto e isso para tudo, profissionalmente ou pessoalmente, basta eu querer demais meu alvo.

Não recomendo que ninguém seja igual a mim. A sinceridade cobra caro e pesa.
Basta cada um colocar na balança e julgar se quer ou não, ou melhor dizendo, se aguenta ou não.

Eu digo e repito: Manda pra mim, que eu mato no peito e meto pro gol!