terça-feira, 15 de março de 2011


Vamos lá...o bloco cumprindo a sua função de nebulizador virtual...

Hoje acordei num daqueles dias que tudo que você não quer é sair da cama. Ficar ali, no seu canto pensando e repensando na vida, colocando os pontos nos is da sua historia...mas, sou uma mulher adulta, cheia das obrigações, com um ascendente em capricornio que faz levantar, tomar meu banho e ir trabalhar...

Estou em um momento da vida de fechamento de ciclos. Em um deles, lá se vão 10 anos dedicados, vividos, primeiro cheio de certezas, depois cheio de duvidas, mas sempre ali...firme, forte e dedicada...

Mas acabou...como tudo na vida, teve seu começo, meio e fim. O amor nesse "casamento" não existe mais. Me sinto presa, sufocada, sem o menor tesão. Mas vou levando...pela grana...até que chega o dia (no caso, hoje) em que você acorda e se dá conta de quanto é infeliz...será mesmo que essa grana, que ainda é pouca, paga a minha felicidade?

O que vale mais? Trabalhar todos os dias no que você ama fazer ou só andar de táxi?
Poder exercer o que você de fato sabe fazer ou só jantar fora?
É isso mesmo D. Debora? Você anda se vendendo por tão pouco?

É foda quando você pára, se coloca fora da situação e vê o quanto é medíocre. É um verdadeiro soco no peito, daqueles que falham a respiração...exatamente como estou agora...Nem o meu conhecimento sobre respiração, presente do yôga, está me ajudando nesse momento...

Uma decisão precisa ser tomada e pra ontem. Tudo já foi colocado na ponta do lápis...infelizmente, a tal da vida adulta não me permite sair correndo agora, nesse momento, em busca da felicidade...mas a minha consciencia e dedicação me permitem que eu me prepare e faça isso o mais rápido possivel. E é o que será feito. Aguardem as cenas do proximo capítulo!

Só uma dica: "A arte e nada mais que a arte! Ela é a grande possibilitadora da vida,a grande aliciadora da vida, o grande estimulante da vida". (Friedrich Nietzsche)

Um comentário:

Cris Medeiros disse...

Toda separação é difícil, muito difícil, uma sensação de perda, de vazio, de termpo desperdiçado, vários sentimentos ruins que se unem...

Eu me separei duas vezes, a primeira vez o marido se separou de mim, na segunda eu me separei dele. Maridos diferentes. E mesmo assim as duas vezes doeram muito.

Beijocas